Páginas

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Destino, EUA

Pois é, há três semanas embarquei para uma breve estada de duas semanas na terra do Tio Sam.

Foi uma viagem corrida, passando por quatro grandes cidades, muitas reuniões com parceiros comerciais e, como não poderia deixar de ser, vivendo um pouco da incrível sanha consumista da "gringa".

As cidades visitadas foram Houston, Austin (ambas no Texas), Chicago e Milwaukee (essas, respectivamente, em Illinois e Wisconsin). E por sorte, passei longe dos tornados que andam frequentando o país nessa temporada.

Mas voltando ao mote do texto, ir para os Estados Unidos é sempre uma experiência interessante. O país é organizado e as instituições funcionam. Ok, eles têm problemas por lá - como o déficit público, na casa dos trilhões de dólares -, mas as coisas realmente funcionam. E basta comparar o bom funcionamento dos aeroportos sempre lotados, um contraste gritante com a nossa realidade.

E apesar dos sinais da recessão que eles ainda vivem (e como trabalham para sair dessa), é incrível como o povo estadunidense é receptivo. Em Houston e Austin, pude perceber o quão hospitaleiro é o povo do Texas: posso dizer que fui bem tratado sempre!

Mesmo quando me hospedei em um péssimo hotel em Austin... Digo e reafirmo que, sempre que puder evitarei os hotéis da rede Red Roof; outras unidades podem até ser boas, mas sempre vou procurar outras opções.

Mais para o norte, em Chicago e Milwaukee, algumas pessoas não seguiam a regra da hospitalidade americana, mas a maioria ainda faz com que você se sinta realmente bem estando lá. E dessa vez, acabei não passando por nenhuma revista mais rigorosa nos aeroportos, já que é sempre bom não precisar esvaziar completamente sua mochila e passar por revistas mais rigorosas.

Mas, voltando aos aeroportos - um ótimo ponto de comparação - as filas para o raio-x, onde temos sempre que tirar os sapatos e cintos, definitivamente não atrapalha o funcionamento da coisa, você não se atrasa, não se estressa e não fica esperando suas bagagens por uma pequena eternidade. Ah, e dentre os seis voos que peguei por lá, nenhum se atrasou, muito pelo contrário!

Ah, e cuidado com a comida: se algo pode ser considerado negativo por lá, é isso... Tudo tem sempre muita gordura e muitas vezes pimenta, então até mesmo uma saladinha pode ser tornar algo extremamente calórico.

Então, apesar dos defeitos que eles apresentam com sua política externa e da alienação que muitas vezes eles nos passam, estar lá funciona como um grande exercício de cidadania e do quanto deveríamos ter em retorno  de nossas instituições. Se eles tem muito a melhorar por lá, nós temos muito mais para aprender com as coisas boas de lá!

PS.: mas como é bom voltar pra casa!

Só por lá, foram mais de 2.500km!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Destino, Blumenau

Pois o ano começou e eu viajei bastante, mas, infelizmente, o tempo pregou lá suas peças sendo sempre mais curto do que deveria e o blog passou por um longo período sem atualizações.

Mas, entre viagens repetidas e frequentes, fui novamente para Blumenau, abençoada terra da mais famosa Oktorberfest brasileira.

E não podemos deixar de lado que o principal destaque da cidade é a forte influência da colonização alemã, que pode ser sentida no sotaque do povo, na gastronomia, na arquitetura e, principalmente - pelo menos no meu etílico ponto de vista - nas cervejas.

São inúmeras micro-cervejarias, praticamente artesanais, a produzir ótimas variedades de cerveja. Apesar de já não ser tão micro, não posso deixar de destacar a Eisenbahn, que ainda produz cervejas fantásticas e em menor escala, conforme prometido pela Schincariol, atual proprietária da cervejaria.

E a venda da Eisenbahn ainda permitiu ao antigo dono abrir o The Basement - English Pub, estabelecimento muito bem recomendado pelo pessoal da cidade. Ainda não conferi, mas dizem que o ambiente e a comida são muito bacanas. Mas ao melhor estilo "não vi e não gostei" digo que um ponto negativo do bar é a carta de cervejas: apesar da qualidade indiscutível das cervejas Eisenbahn servidas por lá (e destaco a Strong Golden Ale, minha favorita da marca com seus 8,5% de teor alcoólico e sabor frutado), é estranho um "English Pub" não servir nenhuma cerveja inglesa. Mas ainda assim, parece que vale a pena conferir um dia.

Além disso, não deixe de dar uma volta pelo centro histórico, nas imediações da prefeitura e arquitetura característica no estilo enxaimel, e na região da vila germânica, que abriga o complexo onde é realizada a Oktoberfest e possui restaurantes muito bons que funcionam o ano inteiro.

De ponto negativo da cidade, destaco o trânsito, que parece piorar a cada visita - devido principalmente à grande expansão industrial da cidade - e à grande probabilidade de ocorrerem enchentes na cidade, cortada pelo Rio Itajaí-Açu.

Mas, ainda assim, vale a visita!

Resumo da Viagem
Destino: Blumenau/SC (Coordenadas: -26.918798, -49.0659)
Distância de São Paulo: 636 km
Tempo de Viagem: 50 minutos de voo (Pela Azul, de Campinas a Navegantes ou Tam, de Congonhas a Navegantes), mais 50 minutos de carro de Navegantes até Blumenau.
Onde Ficar: prático e limpinho, sempre temos o Ibis Blumenau.
Onde Comer: The Basement (a ser conferido).

Sampa - Blumenau

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Destino, São Carlos

E a primeira viagem do ano foi, de surpresa e de carro.

De um dia pro outro tive que ir pra São Carlos, terra de uma das melhores universidades do Brasil (a UFSCar) e debaixo de chuva.

E de São Carlos é o que sei a respeito, além do calor que sempre assola a região, claro.

Resumo da Viagem
Destino: São Carlos/SP (Coordenadas: -22.015345, -47.891116)
Distância de São Paulo: 237 km
Tempo de Viagem: 2h52m - mas com chuva o tempo aumenta... e muito!

Sampa-São Carlos

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Destino, Fortaleza

E finalmente chegou uma viagem a um de meus destinos favoritos no Brasil, Fortaleza. Mas antes de qualquer comentário sobre as praias e outros motivos usualmente utilizados para justificar o gosto por essa cidade, já digo que meus motivos são diversos.


Antes de qualquer coisa, não fui a nenhuma praia em Fortaleza no mínimo nos últimos três anos; as viagens são sempre rápidas demais em se considerando o tempo de vôo (3,5 horas) e também sempre demandam muito tempo – durante o dia – passado em escritórios. Além disso, não sou exatamente um apreciador de forró, comediantes cearenses e caranguejadas, eventos que fazem parte do roteiro mais “turístico” normalmente alardeado para os que visitam a cidade.

O que aprecio mesmo em Fortaleza é o povo bem humorado, mas, além disso, dotado de um humor rápido e ácido: então, realmente não tem “tempo ruim” com o pessoal, mas fique sempre atendo para não dar motivos para eventuais brincadeiras. As opções fora dos roteiros turísticos também são diversas, com bares e restaurantes onde a comida é boa e geralmente com bons preços, especialmente para frutos do mar (aliás, recomendo veementemente o Carneiro do Ordones!). Culturalmente a diversidade e riqueza também são notáveis e recomendo visitas ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e o Mercado Central de Fortaleza.

Mas como era de se esperar, nem tudo são flores... Primeiramente, três horas e meia de viagem são cansativas, não importa qual companhia aérea seja usada, mas ainda prefiro utilizar a TAM, especialmente por ter opções saindo de São Paulo. O trânsito obviamente não se compara ao da capital paulista, mas tem piorado a cada ano: e isso é piorado pela falta de transportes coletivos e pela precariedade do sistema de trens e metrô. Além disso, em Dezembro os táxis cobram a viagem em Bandeira Dois o dia todo...

Fora o gravíssimo problema da distribuição de renda, que fica evidente ao nos afastarmos apenas algumas quadras da praia, que certamente contribui para colocar Fortaleza no mapa do turismo sexual internacional: é deprimente escutar mais da metade dos taxistas falarem sobre isso e as opções disponíveis e, assim que eles percebem que essa não é a sua praia, sobre as loucuras que os estrangeiros fazem (com destaque aos italianos e, recentemente, aos coreanos...).

Essa é uma triste verdade que deve ser sempre exposta para sabermos contra o que lutar!

Bem, depois de tudo isso dito, segue o resumo da viagem:
Destino: Fortaleza – Ceará (coordenadas: -3.72, -38.54)
Distância de São Paulo: aprox. 3.000 km
Tempo de Viagem: 3,5 horas (aéreo)
Onde Comer: Carneiro do Ordones, entre outros.
Onde Ficar: Ibis Fortaleza (preço e localização aceitáveis)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Tudo Azul? Nem sempre, nem sempre...

Pois a Azul, empresa aérea que sempre me impressionou pelo conforto das aeronaves (salve Embraer!) e bons serviços prestados, conseguiu me decepcionar tremendamente.

Já não bastasse ter que me deslocar de São Paulo a Campinas, o efeito Final de Ano (férias+viagens extras-infraestrutura adequada=caos) atingiu em cheio a companhia aérea em questão, que ao final do dia atingia a expressiva marca de 44% de voos atrasados na última segunda-feira, dia 06 de dezembro.

E o meu voo para Porto Alegre estava nesse percentual maldito, o que me fez perder a reunião em um cliente lá dos Pampas.

Agora fico a pensar na confusão provocada pela chegada do fim do ano e me pergunto: daremos conta de uma copa do mundo?

Bem, está mais do que na hora de vermos que algo efetivo está sendo feito a respeito, não?

domingo, 28 de novembro de 2010

Destino, Porto Alegre

Pois no último dia 12 de novembro, tive a oportunidade de passar rapidamente, muito rapidamente por Porto Alegre.

De avião, só uma hora e meia!

Infelizmente não tive tempo sequer para almoçar em alguma churrascaria da cidade, justamente eu que adoro um churrasco!

Localizada a aproximadamente 1.200 km de São Paulo, ir de avião para Porto Alegre é a melhor saída: só não recomendo sair muito cedo de Sampa, usando o aeroporto de Viracopos (Campinas), já que os aproximadamente 90km que separam a capital paulista desse aeroporto acabam sendo bastante cansativos as 5 da manhã. Afora isso, viajar pela Azul é sempre agradável, especialmente com seus aviões da Embraer.

Afinal, não é só para fazer propaganda do produto nacional que digo: esses aviões são realmente confortáveis, colocando os Boeing e Airbus no chinelo.

Embrael 190 e 195 da Azul: confortáveis que só!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um caminhão quebrado atrapalha muita gente...

Pois é impressionante o efeito que um caminhão quebrado, parado na faixa da direita, tem de atrapalhar o trânsito de uma Marginal Tietê, que conta com seis faixas de rodagem, mesmo fora dos horários de pico.

É muito pedir para os governos implantarem sistemas ferroviários abrangentes para o transporte de cargas?